sexta-feira, 28 de novembro de 2008

A era das máquinas

Num Universo onde as máquinas
são o futuro previsível e viável,
uma criança reza a um Deus ausente
e negoceia a possibilidade de converter
o seu coração vermelho num processador
que não recorde a maldade dos homens.

A criança cresce, designa o seu exército,
arrasa nações e cidades.
Não lembra a maldade dos homens.
Também não sabe o que é o amor.
Nem lhe importa.
A nova era inicia-se Agora.

2 comentários:

fs2 disse...

Essa criança parece assemelhar-se a sua madrinha, o que me preocupa. Geraste uma profecia ;)

Anónimo disse...

profecia, ora aí está. gosto das palavras de fs2

poema muito ciber-punk. o que é positivo, na era em que vivemos

 

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