domingo, 14 de dezembro de 2008

As relações sociais

Este é um assunto que me intriga há vários anos. A capacidade (ou incapacidade) do ser humano para ser um ser social, com redes de amigos ou conhecidos.
De há alguns anos a esta parte, as relações sociais estruturaram-se de diferentes formas das que me ensinaram a valorizar. Hoje o importante é o que a pessoa nos poderá ajudar a atingir em pouco tempo. Seja porque tem conhecimento que nos é relevante, porque tem uma rede social de interesse ou porque eventualmente poderá ter outro qualquer préstimo.
Sempre tive alguma dificuldade em ligar-me às pessoas. Em especial a outras mulheres. Precisamente porque as mulheres jogam melhor o jogo do social do que os homens. Conseguem ascender nas teias do poder de formas que se eu tentasse não seria capaz.
Interrogo-me do preço que essas pessoas pagam. Quando estão sozinhas, terão alguma mão realmente estendida? Alguém se importará verdadeiramente com estas pessoas? Se estão bem? Se têm problemas?
Num mundo e numa sociedade onde o rápido é o valorizado, onde tudo é fast onde ficam as relações sociais?

1 comentários:

fs2 disse...

Ficam em parte nenhuma, votadas à precaridade e à mediocridade. O que é mais absurdo e paradoxal somos nós que, estando conscientes do problema, vamos sendo coniventes com determinado tipo de situações. A teia parece-me realmente bem urdida e atraí de tudo, incluíndo culpados e inocentes...Em relação à tua questão, bem, porque não umas mãozitas estendidas? Dias não são dias e nunca se sabe se a pessoa não te há-de ser de préstimo novamente... ;)

 

a perca © 2008. Chaotic Soul :: Converted by Randomness