domingo, 26 de dezembro de 2010

Black Swan




Estive ontem a recolher o Black Swan para o qual tinha sérias expectativas e posso dizer que não foi a bomba que esperava que fosse.a
Primeiro, o aparecimento da Winona Ryder é absolutamente dispensável. As personagens não têm a profundidade para um filme que pretende ser intelectual e mexer-nos com a psique. Não consigo qualquer empatia com a personagem principal cujo problema aparentemente é mesmo não foder.
Subitamente parece-lhe importante foder com uma gaja que não conhece de parte nenhuma numa cena lésbica cujo único objectivo é de marketing porque surge do nada para o nada.
E poderão alegar comigo que tudo é uma metáfora para o surgimento do black swan e que a mãe a constrange e que o encenador a pressiona (gostei particularmente duma cena dela com o encenador, essa sim bem conseguida e surpreendente).
Pior que isto tudo é que adivinhei o final a léguas. Não há paixão naquele final. Enfim.

Quando um filme se resume a uma terapia sexual gera-me algumas questões e muita perplexidade.
Tinha expectativas, repito. Até mesmo para a cena lésbica que surge fraca e sem intensidade psicológica de maior.
Valeram as cenas de ballet, a música, a Portman sempre a chorar e ..queria dizer mais qualquer coisa. Mas não me ocorre mais nada.
E se quiserem ver gajas a pinar podem sempre sacar um filme porn. Funciona melhor.

2 comentários:

fs2 disse...

Tenho de o ver também. Funciona como lenitivo saberes que elas perderam 10 kgs cada uma e treinaram 8h/dia?

fs1 disse...

isso eu já sabia meiga fs. fiquei cheia de gases. :/

 

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