sexta-feira, 29 de abril de 2011

As escolhas da PERCA - Janelle Monae

Fs está é para nós...

Repara

So you think I'm alone?
But being alone's the only way to be
When you step outside
You spend life fighting for your sanity

This is a cold war
You better know what you're fighting for
This is a cold war
Do you know what you're fighting for?

If you want to be free
Below the ground's the only place to be
'Cause in this life
You spend time running from depravity

This is a cold war
Do you know what you're fighting for?
This is a cold war
You better know what you're fighting for
This is a cold war
You better know what you're fighting for
This is a cold war
Do you know what you're fighting for?

Bring wings to the weak and bring grace to the strong
May all evil stumble as it flies in the world
All the tribes comes and the mighty will crumble
We must brave this night and have faith in love

I'm trying to find my peace
I was made to believe there's something wrong with me
And it hurts my heart
Lord have mercy, ain't it plain to see?

That this is a cold war
Do you know what you're fighting for
This is a cold war
You better know what you're fighting for

This is a cold....
This is a cold war
You better know what you're fighting for

KELLINDOOOOOOOOOOOO!

Do you know? Is a cold...
Do you?
Do you?

Is a cold ...
You better know what you're fighting for

Bye, bye, bye, bye
Don't you cry when I say goodbye




As escolhas da PERCA - Adele

Não conheço extensamente a obra desta senhora, mas esta música é genial :x

quinta-feira, 28 de abril de 2011

A true Master




"A Master is not someone who merely revels in the benefits that he reaps from the power and control that he wields over his sub. A Master is not just an automaton who emotionally doles out orders and watches with amusement as his minions perform his bidding. A Master is not a person who only relishes the benefits that his superior status entitles him.
Certainly all of these characteristics could and often do exist within a Master. He may be demanding and at times selfish. He may genuinely enjoy and even be aroused by the power that he has over a sub. He may be able to expertly control his emotions, issuing his commands and enforcing his discipline with stone-faced determination.
But a true Master, a Master was so invested in his sub that he was actually in a way a slave himself. He was a slave to his love for me. He was a slave to his responsibility. He was a slave to the passion and the commitment. He was a slave to his overwhelming desire to protect his property at all costs. He was a slave to his slave. I knew without questions that he loved me so much he’d literally lay down his life for me. He owned me, and his ownership owned him"

Mais uma recolha vinda daqui

A incondicionalidade do amor

A minha maior tragédia foram todos os homens que pensaram amar-me sem terem sequer a mais pequena noção do que é o amor.
Que sabem eles do amor incondicional que torna as tuas lágrimas nas minhas lágrimas? A tua dor na minha dor? A tua angústia na minha angústia?
Que sabem eles do fluxo que me faz sonhar o teu semblante quando estás longe? As tuas palavras que se semeiam na minha espinha?
Que sabem eles, afinal, da mão que nunca se consegue levar ao rosto que não numa carícia de ternura? De todos os perdões, todos os adeus, todos os momentos em que soube com a certeza implacável do destino que aceitarei sempre toda e qualquer decisão que impelir os teus actos.
Quem ama, não espezinha. Não insulta. Não abandona. Não parte sem olhar para trás. Não esquece. Não apaga. Não pensa que está melhor sem o outro.
Quem ama saberá sempre que está incompleto. Que faça o que fizer o amor nunca irá morrer. Quem ama sabe que faças o que fizeres, digas o que disseres, o amor é apenas porque sim. Mesmo se o deixares a secar no meu coração, ainda assim, ainda assim, meu amor, ele voltaria a renascer para ti tão intenso como no primeiro momento que me entreguei.
Que sabem eles do amor, quando sorriem com o meu vazio, quando aguardam que tropece, que caia, que me quebre, que me descubra sozinha dentro do arremesso do futuro.
Que sabem eles do amor, quando desistem ainda nem amanheceu, partem sem querer saber se respiro, se a pele ainda se mantém inteira, cosida, remendada.
Que sabem eles do amor, quando tudo o que pensam é na perda, na ausência, na expectativa que seja infeliz, que me inunde em lágrimas e torpor?
Que sabem eles de mim?
Mesmo quando te forço a partir eu olho para trás e tudo o que vejo és tu.
Mesmo quando sei que me destróis, que te destróis, que chegámos a um ponto sem retorno, que ficas melhor sem o teu porto seguro, que precisas que te impeça de me teres, mesmo quando concluo que precisamos que termine agora, mesmo assim, tudo o que quero é que sejas feliz.
Ainda que sem mim. Ainda que a tua felicidade seja longe, eu estarei sempre perto, sempre a garantir que não tropeças, que não te inundas de lágrimas, que não estás sozinho, nunca ficarás sozinho enquanto respirar.
Ainda que não ouças a minha voz. Ainda que não vejas o meu rosto. Ainda que eu espreite o teu sorriso de longe e não me ouças chegar e não me vejas partir. Ainda que o teu sorriso se vista do meu vazio.
Ainda assim. Se sorrires irei sorrir, se estiveres feliz, o meu coração irá ter alguma paz, se te souber inteiro.
E continuarei a amar-te. Mesmo que estejas longe. Porque o amor não termina. Não tem um fim. Tem apenas reticências.
A minha maior tragédia é saber que ninguém entende o meu amor por ti porque na realidade, todos os que dizem amar-me jamais o fizeram.
Amar dói. Amar exige do coração. Amar é incondicional. Amar é perdão e continuidade. Amar é tempo. É história. É partir e regressar. É dar mesmo quando não se recebe. É sorrir mesmo quando queremos chorar. É abraçar-te mesmo quando me magoaste, mesmo quando está tanto frio aqui.
Não preciso que me entendam. Não preciso que me aceitem. Nem sequer preciso que me respeitem. Preciso apenas e tão somente ver-te feliz.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Príncipe

- Bela, Bela - murmurou ele. - Conquistaste-me tão seguramente como eu te conquistei. Nunca mais voltes a provocar-me cíumes. Não sei o que faria se isso acontecesse!
- Meu Príncipe - gemeu ela e beijou-o na boca, e quando viu a perturbação no rosto dele, ela cobriu-o de beijos.
- Eu sou a tua escrava, meu Príncipe - disse ela.
Porém, ele apenas gemia e pressionava o rosto contra o pescoço dela. Parecia desprotegido.
- Amo-te - disse-lhe ela.
Ele deitou-a na cama e, colocando-se ao lado dela, retirou o vinho da mesa de cabecereira e, observando o fogo, pareceu ficar pensativo durante um longo momento.


O despertar da Bela Adormecida by Anne Rice



“To let go of someone doesn’t mean you have to stop loving, it only means that you allow that person to find their own happiness without expecting them to come back. Letting go is not just setting the other person free, but is also setting yourself free from all the bitterness, hatred, and anger that you keep in your heart. Do not let the bitterness take away your strength and weaken your faith, and never allow pain to dishearten you; but rather let yourself grow with wisdom in bearing it.”

http://www.blogger.com/img/blank.gif
Encontrei este quote aqui

E é o que sinto. Tudo. O que sinto. E o que não sinto. I'm not letting bitterness take away myself with it. I'm just letting go. And I'm bearing it. Bear with me if you love me :)

As escolhas da PERCA - música Tuga de interesse parte I





Top 10 times in History when the use of the “f-word” was appropriate

1 “Scattered Fucking showers, my ass!” – Noah, 4314 BC
2 “How the fuck did you work that out?” – Pythagoras, 126 BC
3 “You want WHAT on the fucking ceiling?” – Michelangelo, 1566
4 “Where did all those fucking Indians come from?” – Custer,1877
5 “It does so fucking look like her!” – Picasso,1926
6 “Where the fuck are we?” – Amelia Earhart, 1937
7 “Any fucking idiot could understand that.” – Einstein, 1938
8 “What the fuck was that?” – Mayor Of Hiroshima,1945
9 “I need this parade like I need a fucking hole in the head!” – JFK,1963
10 “Aw c’mon. Who the fuck is going to find out?” – Bill Clinton

11 fs1 para fs2 "Your final work is a fucking ACP???"

terça-feira, 26 de abril de 2011

Para reflectir

“Because children grow up, we think a child’s purpose is to grow up. But a child’s purpose is to be a child. Nature doesn’t disdain what lives only for a day. It pours the whole of itself into the each moment. We don’t value the lily less for not being made of flint and built to last. Life’s bounty is in its flow, later is too late. Where is the song when it’s been sung? The dance when it’s been danced? It’s only we humans who want to own the future, too. We persuade ourselves that the universe is modestly employed in unfolding our destination. We note the haphazard chaos of history by the day, by the hour, but there is something wrong with the picture. Where is the unity, the meaning, of nature’s highest creation? Surely those millions of little streams of accident and wilfulness have their correction in the vast underground river which, without a doubt, is carrying us to the place where we’re expected! But there is no such place, that’s why it’s called utopia. The death of a child has no more meaning than the death of armies, of nations. Was the child happy while he lived? That is a proper question, the only question. If we can’t arrange our own happiness, it’s a conceit beyond vulgarity to arrange the happiness of those who come after us.”
— Tom Stoppard (The Coast of Utopia)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A escravidão do amor

Desperto.
Os olhos queimados de lágrimas ásperas que beijaram o coração
antes de se perderem na linha do rosto.
Tenho os pulsos amarrados à cama onde repousas à noite.
Observo-te, louca. Louca de amor e de pertença,
nua, entregue, rendida. Não há mais espaço fora do teu corpo,
não há outra pele, outro começo. Nada mais existe
para além do teu sorriso. És o perigo, a aresta, a inexistência
de limites, és o silêncio em que grito, és tu, sempre foste tu,
sempre serás tu, em mim.
Vejo-te respirar, imagino os sonhos que te inquietam o sono.
Dói respirar. Dói-me o amor que me rasga a pele,
que transborda para os lençóis, que escorrega para o chão.
Que inunda o quarto.
Nada mais tenho para te oferecer do que a minh'alma,
o corpo, nada mais tenho que eu mesma.
Incompleta. Partirás um dia. Em busca do outro lado
de ti próprio. Partirás um dia e isso quebra-me.
Imagino que terei a dignidade de não perseguir os teus passos,
que não aguardarei com a garganta sufocada que coloques os pés
nas pegadas que te levaram para longe e regresses.
Imagino o silêncio, o grito, o abandono.
Recordo os momentos em que não estavas. E sei,
que sempre soube que irias voltar. Nunca estiveste ausente.
Mesmo quando jurei a mim mesma não te conhecer.
Mesmo quando quis odiar-te com a mesma intensidade
com que te amo. Mesmo quando proibi os meus lábios
de proferirem o teu nome.
A linha do meu coração levará sempre aos teus lábios,
ao azul dos teus olhos. E menti. Menti a mim e a outros,
menti que não te amo, que não te quero, que não te desejo
com a intensidade da loucura. E com a mentira hipotequei
a dignidade, perdi-me de mim, fui outra, fui menos do que sou.
Finji-me, violei-me, virei-me do avesso.
Vejo-te e adivinho-te as ânsias. As perfeições. As imperfeições.
Estou amarrada às tuas pálpebras.
E hoje assumo o que sinto, o amor que tolda a visão,
que me dobra, me verga a vontade, a incondicionalidade feroz
do desejo, das minhas mãos na tua pele.
Não quero mais negar-me a verdade, o néctar
proibido que me fere os lábios.
Preciso que o tempo não corra. Que se eternize o momento
em que posso fitar-te, o semblante adormecido
a imobilizar-me a ternura.
Tudo o que sou. Tudo, meu amor. Tudo o que sou,
é teu. Até quando partires. Será sempre teu.
Escrava, boneca, puta, imensa, pequena,
frágil, intensa, maremoto, brisa,
menina, mulher, nua, a alma, o corpo, o coração,
tudo.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

As escolhas da PERCA

Recolhas num Music Box perto de si





quarta-feira, 20 de abril de 2011

What if I had a time machine?




Interrogo-me muitas vezes o que faria se pudesse voltar atrás no tempo.
Quais as escolhas que faria diferentes. Se evitaria de conhecer certas pessoas, se teria aprofundado certas amizades. Se ficaram palavras por dizer. E quais foram. Se poderia ter feito mais. E melhor.
Numa fase da minha vida angustiei-me profundamente a pensar nos caminhos e nas bifurcações. Pensei e repensei, vi-me em todas as situações que me marcaram, decorei as linhas que me levaram até elas.
Ainda hoje o faço. Muito menos vezes, é certo. Mas ainda o faço. Hoje concluo que não teria feito escolhas diferentes. Sempre escolhi com a ideia que estava a fazer a escolha certa. Se não tivesse feito as opções que fiz hoje não seria quem sou.
Este último ano cresci. Aprendi. Mudei. Reencontrei-me. E existe alguma paz dentro de mim. Sei que fiz o que pude pelas pessoas que amei.
Por vezes fiz mesmo o que não podia. Não guardo remorsos. Tentei. Fiz o meu melhor. Escolhi o que me parecia certo, caí e ergui-me muitas vezes.
Reconciliei-me com as impossibilidades. Ainda me assombram de tempos a tempos mas não me toldam os movimentos como no passado.
Ainda me recordo menina e sei que muitas pessoas abusaram da minha inocência. Ainda me lembro com ternura e nostalgia e ainda assim sei que quem era ainda sou hoje, mas hoje defendo-me melhor, não me pesam tanto os erros e os enganos.
Disse as palavras, dei os abraços que soube dar. Hoje, com as mesmas circunstâncias teria tido atitudes muito iguais. Agi conforme pude e conforme sabia e não o fiz com o objectivo de magoar ninguém.
Recordo-me que tinha incertezas. E as pessoas que me rodeavam me vendiam certezas implacáveis, linhas rígidas com que devia definir as minhas acções. Hoje, sei que tenho algumas certezas e que estava certa em muitas coisas e as pessoas estão perdidas dentro de si próprias.
Por isso deixei de ouvir conselhos que não me servem.
Cada vez mais não tenho medo e nada me impede de avançar. Cada vez mais as palavras não me assustam. Cada vez mais sou eu própria.
Sempre fui intensa. Nunca vou mudar. Ainda amo quem sempre amei e isso não vai mudar. Sempre fui impulsiva e quebrada. Isso também não vai mudar.
As únicas mudanças que operaram em mim foram para corrigir as rotas erróneas que me afastavam do meu Eu.
E ainda assim há momentos em que o Sol é tão claro, que me pergunto se estou a sonhar. Os olhos vêem mais hoje.
Estive submersa em dilemas e questões, em debates internos, em tentativas e erro. Mas foi o mais correcto. Precisava desses caminhos para chegar até aqui. Precisava tentar, precisava quebrar-me, precisava iludir-me, precisava descobrir a verdade.
Sei que poderia ter feito outras escolhas. Talvez tivessem encurtado caminhos. No entanto, apenas o sei porque não as fiz. Se as tivesse feito talvez o caminho fosse mais curto mas também talvez não me trouxesse com a aprendizagem necessária.
Amadureci. E gosto do que sou. Cada vez mais. Cada vez me sinto mais autêntica.
E ainda assim, sou tua. Porque escolho. Escolho dar-te a alma, o coração aberto. Talvez escolhas partir um dia. E se esse dia chegar sei que parte de mim morrerá para sempre. A parte de mim que apenas vive em ti.
Talvez o faças. Mas enquanto estiveres aqui, escolho ser tua. Todos os dias. Porque foi assim que me defini e hoje, fazes-me tanto sentido como me fizeste um dia, quando te aprendi.
Sei que ainda não te reencontraste e continuas perdido dentro de ti. Mas quero estar presente quando te encontrares. Mesmo que isso implique perder-te para sempre.
Hoje, sou mais eu. E tu fazes parte do meu Eu.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Para a S.

Questiono-me o porquê de as pessoas se sentirem no direito de fazerem reparos sobre a vida dos outros, a sua imagem corporal ou geral, as escolhas com que se definem.
Pessoas que se calhar também teriam assuntos que deveriam dar atenção.
Porque é mais simples apontar o dedo a alguém do que movermos a nossa vida no sentido que nos parece melhor? Porque a letargia é preferível a corrermos riscos? De nos desiludirmos? De doer?
Porque uma mão cheia de nada é preferível a dar um passo em falso?
E fazem-no com as pessoas que sabem à partida não vão ser tão desagradáveis como elas são. Se isso é aceitar e ser um cordeiro?
Não. Isso é guardar a revolta e ser melhor. Mesmo quando temos diversas coisas que poderíamos responder de volta. Porque esse é o caminho mais simples.
Essas pessoas não nos merecem o tempo que perdemos com elas. Lamentavelmente são a esmagadora maioria.
Encontra quem te aceite. Encontra quem te diga que a tua pele é de todas a mais perfeita. Encontra quem te diga que quando choras o seu coração se contrai. Encontra quem te diga que a tua angústia é a sua angústia. Encontra quem te deixe usares azul. Verde. Vermelho. Roxo. Preto. Encontra quem te ache linda de qualquer forma. Encontra quem te diga que sente a respiração falhar sempre que te vê nua. Encontra quem o faça realmente. Encontra quem compreenda os teus defeitos, quem abra o coração. Encontra quem te diga que tens o número de sotien ideal, que os teus lábios são a sua sede.
Se não encontrares não te contentes com menos que isso.

"Pretty pretty please, don't you ever ever feel.
Like you're less than fuckin' perfect.
Pretty pretty please, if you ever ever feel, like you're nothing.
You're fuckin' perfect to me!"

Pretty. Pretty. Please :)
 

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