sábado, 21 de fevereiro de 2009

As melhores memórias

Hoje o dia foi passado a socializar como não fazia há muitos anos. Não que não conhecesse já as pessoas de outras realidades. Ainda assim, foi um momento diferente.
Lembrei-me claramente que posso sorrir, posso abraçar, posso rir-me e brincar e ainda ser eu mesma.

O decorrer dos anos e das impossibilidades afastou-me do riso da minha voz. Exceptuando quando me encontro com a fs2. Que funciona como eu e portanto rimos bastante. Especialmente de private jokes.
No entanto, o desgaste de todos os caminhos que me trouxeram até aos meus 25 anos de vida quebraram a minha vontade de me entregar, de rir, de ser eu e poder sentir as pessoas.

Hoje renasci das cinzas do cansaço, da desordem, das brumas. Pude acreditar que é possível fazermos amigos mesmo depois da escola, da faculdade e do regresso ao nosso corpo. Depois de sermos desiludidas vezes sem conta. Depois da agressão da superficialidade.
Não faço ideia quantas destas pessoas irei ver ao longo da vida ou quantas vezes. Mas agradeço a oportunidade de me saber viva. De me saber social. Com pessoas que se calhar, são também elas pouco sociais. E talvez por isso me tenha espelhado.
As melhores memórias nascem dos momentos mais imprevistos.

2 comentários:

fs2 disse...

Rir é mesmo o melhor da vida. Ainda existem outros com a capacidade de nos retirar da alienação a que nos votámos. Tu és uma dessas pessoas :)

Anónimo disse...

Está-se sempre a tempo para descobrir coisas sobre nós...e...
Como os mais velhos costumam dizer ... aprendemos ate morrer...

 

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