Aproxime-se do pássaro gentilmente.
Faça um ar intrigado mas distraído.
Deixe que o pássaro o tente seduzir.
Finja-se desconcertado.
Comente algo inesperado.
Quebre o pássaro.
Faça um ar humilhado e magoado.
Abandone o local.
Reaproxime-se do pássaro.
Dê-lhe alimentos.
Diga que sem o pássaro a sua vida não faz sentido.
Alegue que o pássaro é o único que o compreende.
Gere algum horror.
Alegue que está magoado.
Abandone o local.
Entre de rompante no espaço do pássaro.
Alegue que nunca mais voltará.
Diga que é inegável que está apaixonado pelo pássaro, que o pássaro faz todo o sentido, que se habituou ao chilreio.
Abandone o pássaro.
Volte passado 10 minutos.
Recolha o pássaro.
Deixe que o pássaro se mostre desconcertado.
O pássaro irá fazer ares sentidos.
O pássaro irá fingir que partirá.
Aguarde.
Aguarde mais um pouco.
O pássaro reaproxima-se.
Voltemos à primeira etapa.
Considere-se uma meiga raposa disfarçada.
Boa sorte.
2 comentários:
O pássaro decide pousar num galho perto da raposa.
O pássaro observa atentamente a raposa.
O pássaro repete este procedimento várias vezes, durante alguns minutos, horas, dias, semanas, meses, anos.
O pássaro modela o seu comportamento usando a raposa como referencial.
Considere-se uma raposa metida numa gravidade, minada no seu entendimento para a eternidade.
O pássaro começa a dar-se com a raposa, ao inicio tudo são rosas são ambas raposas...passam-se dias, semanas, meses, anos.
O pássaro começa a ficar atromentado o pássaro quer voar ... mas a raposa não o pode acompanhar.... o pássaro fica muito curioso com novos piáres o pássaro vai em direcção ao desconheçido e a raposa não conseguirá trincá-lo.
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