quarta-feira, 22 de julho de 2009
As máscaras, ou a continuação da saga
Ter iniciado um trabalho tem-me ensinado algumas coisas sobre a espécie humana.
Especialmente que as máscaras colam-se-nos ao rosto e depois são fodidas de tirar.
"Ah pois é, bébé." - diz-me alguém próximo.
É o mundo que temos.
Como diria meiga XP - Pode-se dizer que continuo anti-social.
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2 comentários:
E somos 3 (+1 aka sua madrinha) ;)
Resposta a : "As máscaras, ou a continuação da saga"
Lá está o trabalho.
O trabalho implica convivências sinistras. Temos o chefe que está sempre pronto a dar na cabeça dos funcionários como manda a lei ou no mínimo criar um clima de suspeita de dúvida e de insegurança.
Depois temos os que estão abaixo desses, os sub-chefes que informam os funcionários que são umas bestas e que não fazem nada de jeito e se não mudam vão todos parar à rua, e na ultima linha, os funcionários que não têm poder e que têm que aguentar tudo e mais alguma coisa. Esta é a linha de autoridade e depois temos as relações interpessoais que é quando se estraga tudo; o chefe faz combalaxo com alguns sub-chefes, os outros com inveja dão cabo dos funcionários para terem melhores resultados para ficarem bem aos olhos do chefe, depois os próprios funcionários para subirem ou serem notados começam-se a tramar uns aos outros fazendo intrigas.
Todos estes esquemas levam a um clima de “cortar à faca”; resultado os funcionários a um dado ponto deixam de pensar no trabalho e começam a pensar nas suas vidas pessoais e a falar nelas com os colegas “ as prendas dos filhos, as doenças, a casa, as opções de vida” conclusão da história o trabalho é feito e ninguém sabe como e a camada mais baixa estará sempre contra os superiores em caso de repressão.
Moral: As máscaras sempre existiram é uma forma de se atingir o que se pretende o importante é saber viver ou como costumo dizer ter jogo de cintura
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