domingo, 16 de janeiro de 2011

O dia em que te deixei partir

Finalmente. Deixaste de me habitar a retina e de me correr nas veias. Sinto-me bem mais leve desde que a tua imagem me desapareceu da memória. Hoje és apenas espectro, igual a tantos outros, e já nem a vontade de te invocar me resta.
Sem motivo aparente, no entanto, deixei-te partir. Levaste contigo a angústia que trazia no peito há tanto tempo. Sem ti voltei a ser eu, e não há nada na vida melhor do que poder ser fiel a si próprio.

Fica apenas uma dúvida: foi a ti ou a mim mesma que eu perdoei?




2 comentários:

fs1 disse...

tenho uma cesta :3

fs2 disse...

Irei nessa cesta :')

 

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