procuro distância, mas estás tão perto..
que não consigo fugir de ti
és tao intensa que assim em mim te marcaste
traças-te te no meu corpo com tinta inconstante
com a ponta dos dedos centilhas na minha carne
na ponta da língua sete cordas, sete notas com que me tocas
evito isto! mito misto, entre a lenda e a matéria
muda tudo à minha volta, com as ondas
que nos epicentrámos.
evito pensar-te
para que os alicerces do meu ser não estremeçam
entro no escuro
sinto me ofuscado pela tua ausência
procuro distância, mas estás tão perto..
que nao consigo fugir de mim
anónimo
sábado, 6 de dezembro de 2008
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3 comentários:
Poema de todo o interesse, sem dúvida ;)
Epá lolol não quero estar sempre a discordar...
Mas SOCORRO.... que raio de poema é este para além de ser egocentrico é masoquismo puro...
Ninguem disse ao autor q "Move on" é uma boa ideia para deixar de ser mártir??
que melhor (e talvez a unica) forma de/para ser eterno?
eterno...
como as marcas, que nao permitem o 'move on' sem o que nos completa.
rétorica...
pois nao aguardava comentarios, no entanto agradeco o elogio.
foi profundo.
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