"Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração."
António Ramos Rosa
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
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2 comentários:
Estranhamente lolol vou falar bem...
Ora ai está um poema que diz não À vitimização e sim À mudança...
Acho muito bem...
Como dizia uma musica...
"...luta-se por tudo o que se leva a peito..."
Brilhante FS1! :)
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