Nova tentativa de apelar à comparência da Mana... ;)
"Não inquiro do anónimo futuro
Que serei, pois que tenho,
Qualquer que seja, que vivê-lo. Tiro
Os olhos do vindouro.
Odeio o que não vejo. Se pudera,
Vê-lo, grato o não vira.
Se mo mostrarem num quadro, ou o virarem
Não tenho o que não tenho.
O que o Destino manda, saiba-o ele.
A ignorância me basta."
"Quanta tristeza e amargura afoga
Em confusão a estreita vida! Quanto
Infortúnio mesquinho
Nos oprime supremo!
Feliz ou o bruto que nos verdes campos
Pasce, para si mesmo anónimo, e entra
Na morte como em casa;
Ou o sábio que, perdido
Na ciência, a fútil vida austera eleva
Além da nossa, como o fumo que ergue
Braços que se desfazem
A um céu inexistente."
domingo, 25 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
"Odeio o que não vejo."
com uma força que arde...
Também ela em se ver? ;)
Enviar um comentário