Mails de Turma - Parte I

Vou dar início a uma pequena saga que sempre perpassou o nosso percurso académico. Saliento que a autora deste e-mail é uma docente do tipo "tenho a mania que sou profiler"("notei que tem dificuldade em exprimir-se emocionalmente") e, mais grave, pensa ser também profeta ("a sua mãe parece estar a atravessar uma situação complicada").
Aqui fica:

Olá a todos mais uma vez ("Se estes imbecis me voltam a enviar e-mails anónimos vou alegar desta vez que não estou no WC!"),

Junto envio folha de excel com as notas dos trabalhos.Em geral, as notas são boas. Eu valoriso (MEDO AQUI!!) a dedicação que tiveram e por isso os valores são muito positivos (esperta foi a FS1 que foi a exame e não fez a porcaria da sessão).

Contudo gostava de salientar alguns pontos (aqui começa uma ténue tentativa pedagógica):

- o autor da PERCA são as FS'S e devem ser citadas no texto enquando FS'S, 2009(ou outra data) e não PERCA, 2009; as FS'S devem ser sempre citadas quando falam dos critérios de diagn´stico (I see dead people);

- muitos apresentaram trabalhos em que as citações no texto não correspondiam à bibliografia, ou vice-versa, o que está claramente incorrecto (ela coitada também não sabe fazer citações directas com mais de 50 palavras mas enfim, demagogia fica sempre bem);

- muitos ainda apresentam parágrafos inteiros de texto, dados estatisticos, ou casos, sem darem a referência de onde retiram, o que mais uma vez está incorrecto (pelo menos não são como certas pessoas que andam a plagiar temas de teses dos alunos);

- sei que aprenderam sobre as perturbações, mas alguns grupos avançaram para questões de tratamento ou "habituais planos de intervenção" - isso não era pedido e muitos não têm competência ainda para se aperceberam das implicações do que escreveram (fala o roto para o nú, isto é, fala a Professora FOFANA para a populaça);

- uma minoria utilizou articos (o que é isto? também quero usar!) da b-on ou psycharticles, centrando-se em livros ou artigos "por vezes duvidosos" da internet (muito estranho! geralmente basta copiar os acetatos...); evitem estas referências à internet; há muita literatura sobre psicologia clínica dentro da biblioteca (folgo em saber, nunca tinha dado por isso!) - está é nas bases de dados electrónicas e não em papel (e eu que ia jurar que já requisitei livros de Psicologia Clínica ? Queres ver que esconderam tudo ou arrumaram na secção de Economia por malvadez?)!

Bom estudo e até qualquer dia (eu não estou na praia!),

The Profiler