Embora seja um autor que eu não conheça particularmente bem, recordo-me de há uns anos atrás ter lido este poema e ter ficado particularmente impressionada...
Mors Liberatrix
"Na tua mão, sombrio cavaleiro,
Cavaleiro vestido de armas pretas,
Brilha uma espada feita de cometas,
Que rasga a escuridão como um luzeiro.
Caminhas no teu curso aventureiro,
Todo envolto na noite que projectas...
Só o gládio de luz com fulvas betas
Emerge do sinistro nevoeiro.
— «Se esta espada que empunho é coruscante,
(Responde o negro cavaleiro-andante)
É porque esta é a espada da Verdade.
Firo, mas salvo... Prostro e desbarato,
Mas consolo... Subverto, mas resgato...
E, sendo a Morte, sou a Liberdade."
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
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1 comentários:
aqui sim, está um dos mestres.
antero de quental e alexandre herculano, 2 poderosos seres muito similares e ao mesmo tempo tao diferentes nas palavras.
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