Hoje deixo-vos o poema "Abdicação".
"Toma-me, ó noite eterna, nos teus braços
E chama-me teu filho. Eu sou um rei
Que voluntariamente abandonei
O meu trono de sonhos e cansaços.
Minha espada, pesada a braços lassos,
Em mãos viris e calmas entreguei;
E meu ceptro e coroa - eu os deixei
Na antecâmara, feitos em pedaços.
Minha cota de malha, tão inútil,
Minhas esporas, de um tinir tão fútil,
Deixei-as pela fria escadaria.
Despi a realeza, corpo e alma,
E regressei à noite antiga e calma
Como a paisagem ao morrer do dia."
sábado, 15 de novembro de 2008
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2 comentários:
o mestre
.... estava cansado nesse dia.
mas n tava cansado para escrever : P
'' e esta hein?''
por estas e por outra.. é k ainda se fala (bem) dele hoje em dia.
o sacana.
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